domingo, 30 de setembro de 2012


"L'unico Uomo - Meu Zahir"  Drawing by Denilce Luca

"Zahir é algo ou alguém que, uma vez visto, sentido ou tocado,  jamais é esquecido.

Santidade de Amor ou Loucura de Amor..."








"Psychedelic Experience" by Denilce Luca

'Fuji' by Denilce Luca

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


Cleopatra by Denilce Luca

"Age cannot wither her, nor custom stale
Her infinite variety: other women cloy
The appetites they feed; but she makes hungry
Where most she satisfies: for vilest things
Become themselves in her; that the holy priests
Bless her when she is riggish."

(Antony and Cleopatra - Shakespeare)

Lonely Sleepwalker (by Denilce Luca)

E me deste à Luz e às Sombras
Me deste à Vida e à Morte

Deste-me Luz e Sombras
Deste-me Vida e agora tua Morte

Então Tudo vira Nada
Como Luz vira Sombra
E
Vida vira Morte

Tudo Certo vira Incerto
Ou Errado
Uma só Sonâmbula
Errante ou Errada
E só.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Prazer - Painting by Denilce Luca

Quando te toco é Prazer
Quando te imagino é Saudade
(Denilce Luca)

domingo, 23 de setembro de 2012


"Vida" by Denilce Luca

a cada sopro do vento
uma palavra
uma pincelada
um risco
assim sim a vida se esvai
porque ela nada mais é que
poesia 
pintura
ou reles rabisco
sendo quaisquer
esvaiu-se...
morri mais um pouco

sábado, 22 de setembro de 2012


Painting by Tomasz Rut

"Ao Deus da Torre" by Denilce Luca

Teu poder me domina
Teu beijo me desarma
Teu toque me arrepia
Me deixa molhada
Pra ti preparada...

Rasga minha carne
Beija minha alma
Me prenda com teu corpo
Me penetra fundo
Sussura bem baixinho algo que da tua boca eu queira ouvir

Teu gozo é o prazer sagrado que me alimenta a alma
Teu sêmen é o líquido sagrado que me alimenta o corpo
Quero todo teu gozo... até o último suspiro....
Quero todo teu sêmen.... até  a útima gota....

És Homem, Rei e Deus.
Ao Homem sou a Fêmea
Ao Rei sou a Serva

Ao Deus serei a Mulher, que Ele mesmo criou à sua imagem e semelhança, para que de almas gêmeas fossem chamados.

Yolanda by Denilce Luca

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Painting: Alla Breve by Tomasz Rut

Desejo (Denilce Luca)

Quero teu suor
Tua saliva
Tua urina
Teu sêmen
Quero beber-te todo

Teu beijo
Teu toque
Teu corpo teso
Tua pele gostosa
Quero comer-te todo

Quero teu cheiro
Impregnando minha alma

Sentir-te tudo
Amar-te tudo

Camponesa - Oil Painting by Denilce Luca

domingo, 16 de setembro de 2012


'Whispering a Spell' - Drawing by Denilce Luca

Enquanto brincas em seu tolo deleite masculino 
Me dás tempo a encantar tua alma

Como uma feiticeira ou sereia
Enfeitiçando teu profundo ser


Posso então dizer que passei em tua vida

E de nenhuma outra serás

Ou foi.


E acreditarás nisso por todas as vidas que terás...
Ou teve.
(From the Aging Mermaid by Denilce Luca)



Maysa - Drawing by Denilce Luca

"Eu só digo o que penso, só faço o que gosto, e aquilo que creio. Se alguém não quiser entender e falar, pois que fale". (Maysa)


sábado, 15 de setembro de 2012


A Mom's Letter (Denilce Luca)

Filha, hoje você faz perguntas e não ouve mais minhas respostas. Quando pergunta. É hora de te deixar. E também de deixar você me odiar pois muitas coisas você ainda não entende. Mas isso não importa, pois meu sentimento por você sempre bastou por nós duas.

Um dia você crescerá de verdade. Terá seus bebês.

É o ciclo da vida talvez.

Até hoje cruzes carreguei por você para que você não sofresse. Cubri seus olhinhos pra que você não visse o que pudesse te fazer sofrer.

Mas chegou a hora de você ser mulher. E, ainda, talvez não entenda muitas coisas. E, como disse, até me odeie em alguns momentos. Porém deixarei que me odeie até que passes na vida por tudo o que ela tão impiedosamente quer que você passe.

Nos piores momentos de sua vida não estarei ao seu lado por impotência, respeito ou impossibilidade. Mas deixa que minha dor eu mesma carrego. A sua já está insuportável demais. Quisera eu poder continuar carregando todas essas cruzes, filha. Mas mamãe não pode. Ou não consegue.

Mamãe só pede que você tenha sabedoria e paciência, filha. Quando chegar o momento de você ler a vida da forma a me entender eu ainda estarei a seu lado. E nesse momento estaremos mais próximas do que nunca. Isso porque a vida já nos será mais piedosa. Mas por pouco tempo. Na maior parte de sua vida te amei de longe, mas isso pouco importa.

O tempo é relativo, minha filha. Não chore não, meu bem. A gente faz dele o que quer. Fiz dos momentos em que eu podia te acalentar eternos. Dos que eu não podia te tocar transformei em segundos.

Em pouco tempo não estarei mais com você, filha. Mas escute, minha querida: farei isso devagar. Perceberás que terei pequenas ausências, mesmo estando com meu corpo ao seu lado. Terás que me ensinar novamente a fazer coisas simples. Quem sabe um café.

Filhinha, a mamãe, não importa onde esteja, sempre lhe oferecerá o ventre para lhe acolher... e sempre pacientemente desatará todos os nós de seus cabelinhos.


Red-Haired by Denilce Luca

Vida de Criança (Natalie Christine da Silva - 11 anos)

Gostava de brincar e me divertir
Mas quanto mais eu crescia via tudo sumir

Não conseguia entender
O que minha mãe dizia para eu fazer

Minha vida sempre foi aleatória
Correndo de um lado para outro
Sempre indo embora...

Acertar era difícil...
Mas não era um sacrifício

Amai-vos...

Amai-vos um ao outro,
mas não façais do amor um grilhão.

Que haja, antes, um mar ondulante
entre as praias de vossa alma.

Enchei a taça um do outro,
mas não bebais da mesma taça.

Dai do vosso pão um ao outro,
mas não comais do mesmo pedaço.

Cantai e dançai juntos,
e sede alegres,

mas deixai
cada um de vós estar sozinho.

Assim como as cordas da lira
são separadas e,
no entanto,
vibram na mesma harmonia.

Dai vosso coração,
mas não o confieis à guarda um do outro.

Pois somente a mão da Vida
pode conter vosso coração.

E vivei juntos,
mas não vos aconchegueis demasiadamente.

Pois as colunas do templo
erguem-se separadamente.

E o carvalho e o cipreste
não crescem à sombra um do outro.
(K.Gibran)

Vem,
Transpira a dor
Transgride a treva fria
E vem viver
Transmutar
Transpor
Renascer

Vem, meu amor
(Taiguara)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Arte: Delirium - Lukas Kandl

"E não podemos admitir que se impeça o livre desenvolvimento de um delírio, tão legítimo e lógico como qualquer outra série de idéias e atos humanos." (Antonin Artaud) 

Aos trinta anos apartou-se Zaratustra da sua pátria e do lago da sua pátria, e foi-se até a montanha. Durante dez anos gozou por lá do seu espírito e da sua solidão sem se cansar. Variaram, porém, os seus sentimentos, e uma manhã, erguendo-se com a aurora, pôs-se em frente do sol e falou-lhe deste modo:

“Grande astro! Que seria da tua felicidade se te faltassem aqueles a quem iluminas? Faz dez
 anos que te abeiras da minha caverna, e, sem mim, sem a minha águia e a minha serpente, haver-te-ias cansado da tua luz e deste caminho.

Nós, porém, esperávamos-te todas as manhãs, tomávamos-te o supérfluo e bendizíamos-te.

Pois bem: já estou tão enfastiado da minha sabedoria, como a abelha que acumulasse demasiado mel. Necessito mãos que se estendam para mim.

Quisera dar e repartir até que os sábios tornassem a gozar da sua loucura e os pobres da sua riqueza.

Por isso devo descer às profundidades, como tu pela noite, astro exuberante de riqueza quando transpões o mar para levar a tua luz ao mundo inferior.

Eu devo descer, como tu, segundo dizem os homens a quem me quero dirigir.

Abençoa-me, pois, olho afável, que podes ver sem inveja até uma felicidade demasiado grande!

Abençoa a taça que quer transbordar, para que dela manem as douradas águas, levando a todos os lábios o reflexo da tua alegria!

Olha! Esta taça quer de novo esvaziar-se, e Zaratustra quer tornar a ser homem”. (Assim Falou Zaratustra - Nietzche)

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Efeito Borboleta (Denilce Luca)

Ela não teme a Vida
Ela  teme a Sina

Ela pede não a Deus
Ela pede a si mesma
Pois Ele lhe deu as asas
Mas a ela cabe movê-las

Ela não teme a vida
Ela teme o movimento de suas asas
Ela não teme seus Atos
Ela teme os Efeitos

Ela não teme o Momento
Ela teme o Tempo
O Tempo lhe rouba a vida

Ela não teme a decisão
Ela teme a dúvida...
O que fazer com as asas?
Talvez cortá-las...

A simples menção de movê-las muda a Vida que ela não teme
Mas aciona a Sina que a apavora
Faz do Momento que ela não teme algo perpétuo... transformando-se no Tempo que lhe rouba a Vida

Assim, quando triste, ela chora querendo voltar ao casulo
Mas sabe que não pode.
O Tempo já o destruiu.

Quando alegre e desatenta ela movimenta as asas...
Assim vem efeito do Movimento, no Momento que se transforma em Tempo,  que vem a lhe roubar mais um pedaço da Vida

Talvez pudesse voltar no Tempo e voltar a ser lagarta
Mas o Tempo já lhe roubou a vida
E o Tempo, assim como sua decisão de mover as asas
Nunca mais volta atrás

Sem vida ou sem asas
Enfim uma coerência...
Enfim não mais dúvidas
Nem vida.
Nem asas.

sábado, 8 de setembro de 2012


tenho pena dos que são felizes
tenho pena dos que têm pés e mãos limpos
tenho pena de quem não quis matar
tenho pena de quem tem a mente calma
tenho pena da mulher bonita
tenho pena do homem perfeito
tenho pena da mente sã
tenho pena do conformado
tenho pena daquele que confiou a própria vida na fé de Algo
tenho pena de quem tem medo


o prazer da incompreensão me invade
o prazer do errado
do pé cascudo e da mão suja
de querer matar
a insanidade mais absoluta e gostosa
me envolve
a dúvida me invade e me faz viver
a dúvida de quem sou
desafiando qualquer fé
e brado não ter medo
a todos os ventos
pois ventos
existem.
Eles sim são reais.
(Denilce Luca)

Essa foto é muito importante. É uma pitanga. Mas não uma qualquer. Foi colhida em um pedacinho do céu, no alto de uma Torre. No alto dessa Torre há pássaros e peixes voadores que na verdade não voam. O dono da Torre não é Rei, e sim um Deus.

A Lua é a MULHER (Denilce Luca)

Deus em sua simplicidade masculina tentou criar algo a simboliza-la
E explicar sua própria incompetência em descrevê-la.........
Deus a explicou em fases...
Ligada incondicionalmente ao amor.....

A Nova é ausência.......
Ausência que a mulher preenche. Pois é forte.

A Minguante ela nega. Tudo que decresce ofende a essência dela.

Vem a Crescente. O amor que ela não quer negar. E levará até o fim. Pois a Mulher é forte.

A Cheia é seu brilho. Êxtase e felicidade. Let her free….

So Strong is this being God is still trying to figure her (them) out.........
NO other being has this power… She (They) have got the power of God, the power of creation in their wombs and souls.
I can see God. Sitting on a cloud. In each phase of the Moon He wonders….
What is a WOMAN all about??
Drawing by Denilce Luca

Ver-te. Tocar-te. Que fulgor de máscaras.
Que desenhos e rictus na tua cara
Como os frisos veementes dos tapetes antigos.
Que sombrio te tornas se repito
O sinuoso caminho que persigo: um desejo
Sem dono, um adorar-te vívido mas livre.
E que escura me faço se abocanhas de mim
Palavras e resíduos. Me vêm fomes
Agonias de grandes espessuras, embaçadas luas
Facas, tempestade. Ver-te. Tocar-te.
Cordura.
Crueldade.


em «Do Desejo» - Hilda Hilst

sexta-feira, 7 de setembro de 2012


Softly, in the dusk, a woman is singing to me;
Taking me back down the vista of years, till I see
A child sitting under the piano, in the boom of the tingling strings
And pressing the small, poised feet of a mother who smiles as she sings.

In spite of myself, the insidious mastery of song
Betrays me back, till the heart of me weeps to belong
to the old Sunday evenings at home, with the winter outside
And hymns in the cosy parlour, the tinkling piano our guide.

So now it is vain for the singer to burst into clamour
With the great black piano appassionato. The glamour
Of childish days is upon me, my manhood is cast
Down in the flood of remembrance, I weep like a child for the past.

David Herbert Lawrence 1985-1930 Great Britain

terça-feira, 4 de setembro de 2012

"Ares" by Yarek Godfrey


Teu Corpo (Denilce Luca)
Quero abrigar teu sêmen no meu corpo todo
Cada gota do líquido sagrado desse teu ser que tanto amo
Abençoado seja o momento que me elegeste pra ser tua
Que escolheste minha boca pra ser beijada pela tua
Que escolheste meu corpo pra tocar
Amo tudo teu
Teu corpo pra mim é o mundo
Mundo a ser explorado, vivido, tocado, beijado e venerado
Te quero inteiro e te devoro aos pedacinhos
Teu cheiro me enlouquece
Lembro de teu toque e meu corpo todo reage... tesão, saudade, loucura
Ser tua mulher é meu presente
Vivo a cada dia porque me impregnei do teu ser
Poderia morrer agora e ainda assim seria tua
Minha alma caminha junto à tua
Aqui na Terra decorei cada milímetro do teu corpo pra levar teu ser sempre comigo
Assim serei sempre tua.  Aqui e por onde quer que eu vá.
Sempre.

domingo, 2 de setembro de 2012


Frida Kahlo, uma das mulheres mais maravilhosas que o Mundo-Terra teve o prazer de receber.
Uma mulher cujas entranhas e mente foram impiedosamente perfuradas pela insana sina que lhe foi imposta.
Que as mulheres medíocres, categoria à qual humildemente me enquadro, curvem-se diante de Frida. Que nossos pequenos medos e tolices possam se esvair como o sangue de Frida.

Mulher indefinível. “Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava minha própria realidade”. Mulher que, segundo seu próprio relato, envelheceu em instantes. 
Cujo corpo carregou todas as chagas do mundo. Cujo corpo em vida foi o sepulcro que a aprisionou.
Frida foi partida e sobreviveu. Nós medíocres temos a mente partida e deteriorada por futilidades.
Que as mulheres medíocres, categoria à qual humildemente me enquadro, libertem seus espíritos encarcerados e assumam a Dádiva Divina de ser Mulher.

Quantas vidas me fossem dadas, em mil não conseguiria suportar esse fardo que Frida, corajosa e lindamente suportou. Mil homens me fossem dados não amaria da forma bela que Frida amou...
(Denilce Luca)

The Oral Caress 
by
Robert W. Birch 


Cradled between your tender thighs
I lift you to my mouth.
The abundance of your wetness greets me
and my mouth overflows with your warm essence.
Your sweet taste is on my tongue
and your fragrance delights my senses.
No gentle lick this visit.
No bashful cautious approach
For I wish to consume you.
Push against my hungry mouth
As the tip of my tongue slides up the slippery furrow
that welcomes me between rows of delicate pink petals.
Thrust against my generous tongue.
Show me the power of your desire
for my oral caress.
My exploring tongue lifts the hood
and finds your smooth firm pearl.
You squeal in that unique way,
signaling that I have found your special spot.
I harden in response.
My jaws protests what my open mouth provides
but I am unrelenting in my gift,
intent only on your fulfillment.
I feel your body tense,
and you are quiet now...
Concentrating... bearing down.
Soon now my love,
ecstasy approaches.
You push hard and fast against my tongue,
shameless in using me
and I so willingly comply
until you cry out...
and in your satisfaction,
I will find mine,
But mine will be the greater. 

Painting:  'Jealousy' by Klapouh Yuri.


A Negra Fúria CiúmeMorre a luz, abafa os ares 
Horrendo, espesso negrume, 
Apenas surge do Averno 
A negra fúria Ciúme. 

Sobre um sólio cor da noite 
Jaz dos Infernos o Nurne, 
E a seus pés tragando brasas 
A negra fúria Ciúme. 

Crespas víboras penteia, 
Dos olhos dardeja lume, 
Respira veneno e peste 
A negra fúria Ciúme. 

Arrancando à Morte a fouce 
De buído, ervado gume, 
Vem retalhar corações 
A negra fúria Ciúme. 

Ao cruel sócio de Amor 
Escapar ninguém presume, 
Porque a tudo as garras lança 
A negra fúria Ciúme. 

Todos os males do Inferno 
Em si guarda, em si resume 
O mais horrível dos monstros, 
A negra fúria Ciúme. 

Amor inda é mais suave, 
Que das rosas o perfume, 
Mas envenena-lhe as graças 
A negra fúria Ciúme. 

Nas asas de Amor voamos 
Do prazer ao áureo cume, 
Porém de lá nos arroja 
A negra fúria Ciúme. 

Do férreo cálix da Morte 
Prova o funesto azedume 
Aquele a quem ferve n'alma 
A negra fúria Ciúme. 

Do escuro seio dos fados 
Saltam males em cardume: 
O pior é o que eu sofro, 
A negra fúria Ciúme. 

Dos imutáveis destinos 
Se lê no idoso volume 
Quantos estragos tem feito 
A negra fúria Ciúme. 

Amor inda brilha menos 
Do que sutil vagalume, 
Por entre as sombras que espalha 
A negra fúria Ciúme. 

Bocage, in 'Quadras'


sábado, 1 de setembro de 2012


(Pintura de Mary Carol Kenney)

Ah... meu amor...
Amo adormecer em seu Peito
Este é o meu Melhor Lugar
E que brinque conosco o Tempo
Tolo o Tempo em achar que ele existe no espaço entre nós
O Tempo não existe...
Nada é rápido nada é lento
Nada se conta, tudo se sente
Ah...Tua pele na minha pele tua boca na minha boca
O Tempo não controla o ritmo do desejo
Nada é rápido nada é lento
O Tempo vira momentos
Eles sim existem...
Ah... E como são saborosos os momentos de calor e amor e tesão
De te beijar e te explorar
E tua pele torna-se minha pele, minha boca torna-se tua boca, teu sexo torna-se meu sexo
Os momentos vêm e vão só para que nos tornemos novamente eu e você por alguns instantes
E nos tornemos novamente Um em febril fusão
Ah...depois da fusão dos corpos é a vez das Almas
E assim ficamos até adormecer e deixar que então nossas Almas tenham seus momentos
E assim permanecemos juntos e rindo do Tempo
O Tempo então se rende e vira momento
O Tempo de uma vida toda vira momento
E continuamos vivendo cada momento nosso
Juntando nossos corpos e almas
Por vidas
Vidas que passamos e ainda vamos passar
Momentos insanos de fusão deliciosamente eterna
E é seu Peito meu amor
Seu Peito... o Meu Melhor Lugar
(Denilce Luca)